Membros dos elenco de Breaking Bad e do seu derivado, Better Call Saul , se reuniram na linha dos piquetes, na última terça-feira (29), em Los Angeles, nos Estados Unidos, em apoio aos atores e roteiristas que estão atualmente em greve; veja o registro do The Hollywood Reporter:
O vídeo reúne Bryan Cranston (Walter White), Aaron Paul (Jesse), Betsy Brandt (Marie), Jesse Plemons (Todd), Rhea Seehorn (Kim, de Better Call Saul), e o roteirista de ambas as séries, Peter Gould.
À publicação, Cranston disse que torce por um contrato equitativo para ambas as partes, garantindo aos atores a capacidade de pagar suas contas enquanto atuam na indústria. "Algo que os permita alugar uma casa, comprar comida para suas famílias" , explicou.
"Esse contrato precisa incorporar uma cláusula que afirme: 'Atores devem ser seres humanos'. É algo surreal, porém é o que deve ser incluído, e o mesmo se aplica ao contrato do sindicato dos roteiristas: 'Deve ser elaborado por um ser humano" , acrescentou ao abordar uma das principais preocupações de ambas as categorias: o uso da inteligência artificial.
O SAG-AFTRA, sindicato dos atores de Hollywood, oficializou a greve em 13 de julho, após semanas de negociações infrutíferas com os estúdios. Entre as demandas dos intérpretes estão novas regras sobre o pagamento de residuais (o dinheiro que atores recebem pela reprodução de projetos na TV e no streaming) e proteções contra o uso de inteligência artificial na produção de filmes e séries.
Em junho, antes de oficializar a greve, o SAG-AFTRA realizou uma votação sobre o tema com a participação de todos os seus membros. 98% dos atores sindicalizados votaram a favor da greve.
Os atores de Hollywood não entram em greve desde 1980. A paralisação não só deve barrar as filmagens de muitos projetos que contam com intérpretes filiados ao SAG, como também impedir a participação desses atores em eventos de imprensa para filmes que já estão completos e a caminho dos cinemas.
Com a pressão adicional da greve dos roteiristas, já em curso desde maio, a maioria dos projetos dos grandes e pequenos estúdios americanos devem ser completamente paralisados até a assinatura de novos contratos. Os dois sindicatos não entram em greve juntos desde 1960.
Fonte: Omelete