Cidade de Deus | Equipe da série afirma que foi agredida por PM's

A produção da série, que servirá também como sequência, de ‘Cidade de Deus‘

A produção da série, que servirá também como sequência, de ‘Cidade de Deus‘ enfrentou uma grande polêmica após um incidente envolvendo a Polícia Militar do estado de São Paulo.

Segundo relatos da colunista Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, atores e membros da equipe de produção alegam ter sido agredidos por policiais militares durante um ensaio de cena na comunidade 12 do Cinga, em São Paulo.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um figurante da série exibindo um ferimento enquanto um policial está ao lado do diretor Aly Muritiba. O policial alegou que a intervenção da PM foi motivada por uma denúncia sobre um suposto “tribunal do crime”.

No entanto, ficou evidente que se tratava apenas de um ensaio para cenas da série, levantando questionamentos sobre o uso excessivo de força.

Em resposta oficial, a Polícia Militar de São Paulo afirmou que se reuniu com a produtora O2 e pediu desculpas pelo ocorrido, além de oferecer total apoio para que as gravações possam prosseguir sem incidentes.

Foto: DivulgaçãoCena de "Cidade de Deus"
Cena de "Cidade de Deus"

“A Polícia Militar informa que, no dia 27 de julho, equipes do 5° BPM foram acionadas para a região do Parque Novo Mundo, na Zona Norte da capital, por conta de uma suposta ação criminosa em andamento. Durante o patrulhamento, a equipe se deparou com várias pessoas aglomeradas. Elas foram orientadas a sair do local por segurança. Posteriormente, os policiais foram informados que no local ocorria a gravação de um filme. A conduta dos policiais militares está sendo apurada pelo batalhão. Logo após tomar conhecimento do acontecido, a SSP se reuniu com a produtora responsável pela gravação para se desculpar pelo fato e dar todo o suporte necessário para que a gravação volte a acontecer sem nenhuma intercorrência”, declarou a PM de São Paulo em comunicado oficial.

Fruto de uma parceria com a O2 Filmes, o projeto vai contar com Fernando Meirelles, diretor do filme, e Andrea Barata Ribeiro como produtores.

A equipe de roteiristas é formada por Sérgio Machado, Armando Praça, Renata Di Carmo, Estevão Ribeiro e Rodrigo Felha.

Já a direção fica a cargo de Aly Muritiba.

Lembrando que o filme é inspirado no romance homônimo escrito por Paulo Lins, fazendo um retrato realista da batalha entre o bem e o mal que é travada todos os dias pela população periférica da cidade do Rio do Janeiro, focada em questões como tráfico de drogas, pobreza extrema e violência de todos os tipos. Os emblemáticos personagens Buscapé, Zé Pequeno, Bené e Mané Galinha foram inspirados em pessoas reais.

Fonte: CinePop

Gostou? Compartilhe!